Como avaliar Fundos de Investimento Imobiliário
- ML Negócios Imobiliários
- 11 de jun. de 2021
- 2 min de leitura

O número de brasileiros em FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) segue em ascensão. Entre dezembro de 2020 e abril deste ano, o número passou de 1,17 milhão para 1,34 milhão, segundo dados da B3. As projeções mais otimistas apontam que os fundos imobiliários podem alcançar entre 5 milhões e 10 milhões de investidores nos próximos cinco anos.
Apesar da popularidade, o investimento ainda gera muitas dúvidas e requer atenção. Para o professor Marcos Baroni, especialista em fundos imobiliários da Suno Research, ao entrar no universo dos ativos imobiliários, os investidores muitas vezes possuem uma perspectiva inadequada da classe de ativos, estabelecendo leituras rasas ou equivocadas. “A pessoa que chega no mercado de FIIs, ou ela veio da renda fixa, onde basicamente ela só avaliou duas coisas na vida dela: aplicar e resgatar. Quando muito, ela perguntou para o gerente quanto está rendendo. Ou ela veio do mercado de ações ou criptomoedas, com aquela sensação de querer ficar rico rápido”, comenta.
De acordo com o especialista, a trajetória para quem quer investir em fundos imobiliários deve passar pela busca de conhecimentos, como: entender os diferentes tipos de FIIs e os ativos que compõem cada um deles; conhecer os gestores e estratégias a partir de sua documentação e relatórios gerenciais; buscar conhecimento técnico sobre como funcionam esses ativos; avaliar a consistência e o histórico deles; e, por fim, analisar a sua rentabilidade.
Pensando na complexidade de avaliar todas essas informações, e do interesse que os investidores brasileiros têm demonstrado nesses ativos, o Forbes Money elencou algumas dicas de especialistas para quem deseja incluir os fundos imobiliários em seu portfólio de investimentos:
Classes de FIIs Os fundos imobiliários são divididos em diferentes classes, sendo as duas mais populares os fundos de tijolo e os fundos de papel.
Os fundos de tijolo investem em ativos reais, ou seja, em seus portfólios há ativos físicos, como prédios corporativos, galpões logísticos, shoppings centers, hospitais, entre outros. Os fundos de papel, também conhecidos como fundos de recebíveis, por sua vez, possuem como ativos títulos de dívida, ou seja, instrumentos de crédito utilizados para o financiamento do mercado imobiliário.
Os FIIs podem ainda ser classificados em fundos de desenvolvimento imobiliário (voltado ao desenvolvimento de empreendimentos e FOFs (Fundo de Fundos, em português) que, na prática, são fundos que investem em outros fundos.
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